“Tivemos reuniões explicando como aconteceria o processo de indicação dos diretores. Acho muito importante abrir espaço para a participação dos pais nesse processo”, conta Marcos Batista da Silva, pai de aluno na EE José Bonifácio, no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte.

“O que considero mais importante nesse processo é o envolvimento da família, dos alunos e dos professores. A escolha da comunidade tem valor”, analisa Alex Valadares Pimenta, professor de Geografia da EE José Bonifácio.
“O legal da eleição é que nós também podemos participar. É importante envolver o pessoal. Eu, que nunca votei, estou encarando essa primeira eleição como um aprendizado”, conta Gabriela Benetti, 17 anos, aluna da EE José Bonifácio.
“Tenho dois filhos, um no 7º e um no 8º ano, por isso acho importante estar aqui. Temos que ajudar a escolher pessoas que façam um bom trabalho. Todos os pais devem votar, pois não adianta ficar reclamando depois”, defende Maria José Lopes Silva, 40 anos, mãe de dois alunos da EE Antônio Rigueira da Fonseca, em Ribeirão das Neves.

“A escola é muito grande e são muitos alunos. Para administrar isso tudo, precisamos de alguém com personalidade e com garra. O desafio aqui é muito grande, no sentido da organização e da disciplina dos alunos. Além disso, existe um certo distanciamento entre as duas unidades, que será um desafio para o próximo diretor", explica Felipe Costa Dias Freitas, 16 anos, aluno do 2º ano do Estadual Central.
“É a primeira vez que voto num processo de indicação de diretores. É muito bom podermos analisar candidato por candidato e escolher aquele que é o melhor. O candidato a diretor deve considerar, por exemplo, a questão do bullyng, que é uma preocupação geral de todos os pais”, diz Rute Amável de Oliveira Delfim, mãe da aluna Joyce Emanuele, de 6 anos, no Instituto de Educação de Minas Gerais.
“Esse processo é importante, porque nos faz sentir parte da escola. Pelo o que escuto das minhas filhas, eu vejo que é necessário se investir mais, por exemplo, na Educação Física, um curso de inglês, um curso de computação. Um projeto que já ouvi falar e que parece interessante é o Tempo Integral, que poderia ser ampliado”, avalia Luciene Souza Dias Reis, mãe de duas alunas no Instituto de Educação.

"Você poder escolher as pessoas que vão coordenar a escola é muito importante. Eu faço parte do colegiado, por isso venho aqui e faço a minha parte para poder ter o direito de cobrar resultados depois. Nas outras votações das quais participei sempre vi melhorias na escola", conta Rosilene Meirelles Soares, aluna do EJA (Educação de Jovens e Adultos) e mãe de um estudante do 5º ano na EE Júlia Lopes, região leste de BH.
"É a segunda vez que participo da votação aqui na escola e gosto de participar. Desta vez, meus netos chegaram em casa falando que era pra eu vir votar para que a situação da escola possa melhorar cada vez mais", conta Iracema das Dores Rosa, aposentada e avó de dois alunos da EE Júlia Lopes.
"O processo é muito importante para a escola, para os alunos, para nós que trabalhamos aqui e para a comunidade. O pessoal tem o dever de vir votar. É tão importante quanto uma votação para deputado ou para presidente", defende Maria Gilma Santiago, auxiliar de educação básica na EE Padre Eustáquio.
"Acho a votação importante, porque a gente tem o direito de votar. Se o diretor escolhido não for aquele que eu quero, eu não vou poder reclamar depois. Então, tenho que exercer meu direito", ressalta Bárbara Júlia Viana Nascimento, 15 anos, estudante da EE Melo Viana.